Eu vou admitir que no memento que eu ouvi falar sobre esse filme eu estava entusiasmo com a possibilidade de que esse filme fosse como um potencial de O Lobo de Wall Street pro Tom Cruise. Agora de um lado ele mais ou menos é isso, mas eu vou me focar no outro lado. O filme não é ótimo de jeito nenhum, mas ele é bom, mas os problemas não são muito gerais e acabam se concentrando muito na parte técnica. A montagem por exemplo claramente tenta emular algo do estilo Thelma Schoomaker á lá O Lobo de Wall Street e Os Bons Companheiros, mas ela não funciona á esse ponto. Por sorte ela também não acaba virando um problema nesse sentido ou sendo distrativa. A fotografia de César Charlone também não é um problema, mas ao mesmo que não é ruim, também não é ótima e definitivamente não chama atenção. No elenco coadjuvante, o sempre bom Domhnall Gleeson está muito bem capturando bem os momentos cômicos do seu personagem com as intenções históricas e dramáticas nele também porém ele acaba sendo desperdiçado com o passar do filme, e por outro lado, Sarah Wright e Caleb Landry Jones não tem papéis que convencem e também não convencem nele, Jesse Plemons também é desperdiçado infelizmente, mas o resto do elenco coadjuvante como os policiais, ou outros pilotos e o pessoal de Medellin também são muito agradáveis. Apesar de eu ter gostado do filme ele não faz nada extraordinário ao contar uma história naturalmente envolvente, mas consegue ser uma jornada divertida balançando muito bem o tom do filme, sem colocar qualquer moralidade aleatória nela, o que eu gostei muito. O filme porém funciona melhor como um forte veículo para Tom Cruise que está ótimo se soltando um pouco mais e sendo uma força que eleva o filme.
NOTA: 7.5
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