SING STREET - MUSICA E SONHO (SING STREET, JOHN CARNEY, 2016)

Eu gostei muito do filme, embora eu talvez esteja predestinado a gostar de um filme que faz referências á De Volta Para o Futuro e Amadeus, meus dois filmes favoritos de todos os tempos. Todas as canções novas eu gostei de verdade, eu senti que eles capturaram muito bem a essência da era das músicas, tanto faz se são como "Drive it Like You Stole It", "Brown Shoes" ou as mais fáceis de se ouvir como "UP" ou balada como  "To Find You". Eu diria que "Drive It Like you Stole It"  é provavelmente a minha favorita.

Enfim, além da parte musical e da trilha que é maravilhosa e merece reconhecimento, o filme segue muito o padrão da história de "coming of age" que já foi mais do que explorada só que ele ganha muito e tem o seu verdadeiro ao conseguir encontrar originalidade nela com o cenário, e nas relações também, como o romance central e especialmente a relação entre os irmãos. Eu gostei especialmente como o filme explora a sensação de alegria e felicidade no processo criativo e ao mesmo tempo não esconde as tristezas, problemas e o senso ridículo que vêm acompanhado com tudo isso. Eu achei a cena do De Volta Para o Futuro mostra um pouco o que é a magia cinematográfica. Eu amei como a cena é alegre, mas existe uma certa corrente de tristeza lá também. Agora eu vou fazer algumas reclamações. Eu acho que a banda ficou boa muito rapidamente, mas de novo, isso é só uma reclamação besta. A outra reclamação é que eu não amei o final. Quem já viu o filme e sabe o final com certeza entende o que eu quero dizer, mas eu não acho que o que acontece no final deveria ter sido levado literalmente talvez poderia ter havido uma sugestão de algo para sugerir que aquilo era uma fantasia, embora eu talvez esteja sendo apenas muito cínico. E o filme ainda tem atuações muito boas dos protagonistas Ferdia Walsh-Peelo, Lucy Boynton e principalmente de Jack Reynor que faz um belo coadjuvante e quase rouba a cena. 

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